Dois jogos do Campeonato Nacional A2 (Gondomar-Fluvial B e Santarém-Búzios) não se realizaram no domingo devido à ausência de árbitros e oficiais de mesas que, em diferendo com a Federação Portuguesa de Natação (FPN), avançaram com uma greve geral sobre todas competições, apurou o Chlorus.
Os restantes encontros foram dirigidos por elementos da bancada, jogadores e delegados das equipas.
O Chlorus sabe também que não foram nomeados árbitros e oficiais de mesa para alguns jogos.
Em causa está uma determinação da FPN sobre a emissão de recibos verdes por prestadores de serviços.
Em comunicado, a entidade federativa considerou que “a atividade de arbitragem é uma prestação de serviços à FPN, em que cujo valor atribuído é calculado tendo em conta o valor de prova ou jogo e as despesas de alimentação, deslocação e o alojamento sempre que este não for garantido pela FPN”.
“Não havendo assim lugar a emissão de recibo verde com valores para despesas e valor para prestação de serviços apenas referente ao ato de apitar, tudo se refere à prestação de serviços. Não há lugar a pedidos de recibos de despesas de alimentação e de combustível com NIF da FPN”, lê-se no mesmo comunicado.
“Deve ser emitido apenas um único recibo verde/fatura com o valor total”, indica ainda a FPN.
Segundo o comunicado federativo, “esta informação foi validada por Neves Raimundo, consultor fiscal, membro e formador da OCC, e Marta Bastos, contabilista certificada responsável pelos serviços financeiros da FPN”.
Perante o cenário do último fim de semana, o Chlorus sabe que os clubes da Associação de Natação do Norte de Portugal vão reunir-se muito em breve para tentar encontrar uma solução para o diferendo.
Atualizado às 12h35 de 5 de novembro de 2018